Até Onde

[ O que eu posso fazer?

Enfrentar à mim mesmo

Livrar minha cara

Face a face, me encara

Para chorar as lágrimas do passado

Um estado alterado

Emoção sem calor

Adrenalina sem explosão

Uma overdose de sangue azedo

Corrói os caminhos,

Desde cedo a perceber

Hoje isto termina,

Perdoe, minha falha contamina

Minha frieza predomina ]

Até onde você vai?

O quão sujo joga?

Até onde se rebaixa?

É toda a sujeira posta pra fora

E nesse atalho de concreto

Esmagado como inseto

Um a um que atravessa

Arrisca o pescoço, sem pressa

Todos assistem

Agora é sua vez, não demore,

vá de uma vez

[Se enfrentar é mostrar ousadia

Como um pequeno herói

Ao morrer, me tornaria

Uma maldição

Predestinado a ser assim

A ser o oposto do bem

Mas também lutar contra o mal

Ser atraído pelo estranho

Achar o bonito normal

Fugir as normas, quebrar as regras

Um modelo errado

Comportamento piorado

Com o tempo que entedia,

Faz querer algo novo,

Reconstruir suas conquistas

Refazer o esboço, é...]

Até onde você vai?

O quão sujo joga?

Até onde se rebaixa?

É toda a sujeira posta pra fora

E nesse atalho de concreto

Esmagado como inseto

Um a um que atravessa

Arrisca o pescoço, sem pressa

Todos assistem

Agora é sua vez, não demore,

vá de uma vez

Só não olhe pra trás,

Não recue o passo

Quem é capaz?

Faça pelos outros [Faça por você]

Mas e se for o fim? [Eu faço por mim?]

Pode valer a pena.. [A verdade te condena...]

Ou você é um criminoso? [Isso é perigoso...]

Caminho está incerto [Ainda conheço o afeto]

Acelera o coração [Frio, não expresso reação]

Apenas destrua esse lugar

Destrua esse lugar...

[Um passo pra sumir, mais dois passos pra voltar..]

Destrua esse lugar...

[E se a consequência for perder, eu aceito falhar]

Esse lugar.

Gustavo B
Enviado por Gustavo B em 10/05/2011
Reeditado em 10/05/2011
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