Até Onde
[ O que eu posso fazer?
Enfrentar à mim mesmo
Livrar minha cara
Face a face, me encara
Para chorar as lágrimas do passado
Um estado alterado
Emoção sem calor
Adrenalina sem explosão
Uma overdose de sangue azedo
Corrói os caminhos,
Desde cedo a perceber
Hoje isto termina,
Perdoe, minha falha contamina
Minha frieza predomina ]
Até onde você vai?
O quão sujo joga?
Até onde se rebaixa?
É toda a sujeira posta pra fora
E nesse atalho de concreto
Esmagado como inseto
Um a um que atravessa
Arrisca o pescoço, sem pressa
Todos assistem
Agora é sua vez, não demore,
vá de uma vez
[Se enfrentar é mostrar ousadia
Como um pequeno herói
Ao morrer, me tornaria
Uma maldição
Predestinado a ser assim
A ser o oposto do bem
Mas também lutar contra o mal
Ser atraído pelo estranho
Achar o bonito normal
Fugir as normas, quebrar as regras
Um modelo errado
Comportamento piorado
Com o tempo que entedia,
Faz querer algo novo,
Reconstruir suas conquistas
Refazer o esboço, é...]
Até onde você vai?
O quão sujo joga?
Até onde se rebaixa?
É toda a sujeira posta pra fora
E nesse atalho de concreto
Esmagado como inseto
Um a um que atravessa
Arrisca o pescoço, sem pressa
Todos assistem
Agora é sua vez, não demore,
vá de uma vez
Só não olhe pra trás,
Não recue o passo
Quem é capaz?
Faça pelos outros [Faça por você]
Mas e se for o fim? [Eu faço por mim?]
Pode valer a pena.. [A verdade te condena...]
Ou você é um criminoso? [Isso é perigoso...]
Caminho está incerto [Ainda conheço o afeto]
Acelera o coração [Frio, não expresso reação]
Apenas destrua esse lugar
Destrua esse lugar...
[Um passo pra sumir, mais dois passos pra voltar..]
Destrua esse lugar...
[E se a consequência for perder, eu aceito falhar]
Esse lugar.