TUMBEIRO

TUMBEIRO

Letra e música : Ayrthon Nenê Caetano

Ritmo: Chamame

Tempo: 3:35

Patrão me empresta uns dias teu galpão

Pois preciso engordar um pouco meu cavalo

E poucos dias, pois não tenho a intenção

De fazer querências nestes pagos

Me considero um tumbeiro de nascença

Pois nasci livre e livre quero morrer

Mas sempre pago meus gastos com minha sapiência

E aonde chego já demonstro meu saber

Vivo solito cortando campo e estrada

Minha companhia e meu cavalo encilhado

Fica acertado e só o tempo de invernar

Pra eu me mandar de novo pra outros pagos

Sou entendido em fabricar cancela e cocho

Sei fazer mocho pra sentar junto ao galpão

Sovo couro ou lonqueio pra fazer cordas

Sei banhar gado e num rodeio sou dos bons

Peço que aceite de bom grado meu pedido

Patrão amigo eu te peço este favor

Pois findo o prazo me mando pra outras paragens

E meu destino só quem sabe e o criador

Te achega amigo que o rancho não tem tramela

Abre a cancela solta o pingo do potreiro

Sei que o vivente vem estropiado da viagem

Passa pra diante não te acanhe companheiro

Deixa os arreios pendurados lá no canto

Puxa um banco te achega cá pro braseiro

Pois se e tumbeiro que faz do céu seu abrigo

Seja bem vindo neste rancho de parceiro

Ayrthon Nenê Caetano.

UBC.ECAD

e-mail : ayrthoncaetano@hotmail.com

Ayrthon Caetano
Enviado por Ayrthon Caetano em 06/05/2011
Código do texto: T2953740
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