CONTRAPONTO
Letra: Paulo de Freitas Mendonça
Melodia: Fabiano Bacchieri e Cristiano Quevedo
Esse meu jeito de alçar a perna,
de mirar ao longe o horizonte largo
é o contraponto de beber auroras
quando cevo a alma pra sorver o amargo
Esse silêncio que me traz distância
que me agranda o canto entre campo e céu
é o contraponto de acender o fogo
meço um metro e pouco da espora ao chapéu
Essa coragem de pelear de adaga
de ser um gigante pela liberdade
é o contraponto de ajuntar terneiros
de acenar aos velhos e ter humildade
Essa audácia de buscar o novo
sem pisar no rastro ou reacender as brasas
é o contraponto de ter prenda e filhos
e ficar tordilho ao redor das casas.
CONTRAPUNTO
Letra: Paulo de Freitas Mendonça
Melodia: Fabiano Bacchieri e Cristiano Quevedo
Versão: Paulo de Freitas Mendonça
Gravada por Pepe Guerra
Este mi yeito de alzar la pierna
de mirar tan lejo el horizonte ancho
El contrapunto de beber el alba
cuando cebo el alma p’a tragar amargo
Este silencio que me trae distancia,
que mi agranda el canto entre campo y cielo
El contrapunto de encender el fuego
justo a un metro y poco del sombrero al suelo
Este coraje de pelear a daga
de ser un gigante por la libertad
el contrapunto de juntar ternero
de ayudar a los viejos y tener humildad
Esta audacia de buscar lo nuevo
sin pisar las ruellas o reencender las brasas
el contrapunto de criar mis hijos
y quedar tordillo cerca de las casas