Que beleza.

Que beleza ver a vida acontecer

perceber cada cabelo branco nascer

entender que o tempo se fez por merecer,

ceder.

Que beleza ser capaz de acasalar,

buscar novos sonhos a cada acordar,

ser capaz de avançar, de recuar,

amar.

Que beleza ter motivos para sorrir,

nunca precisar fingir, nem restringir,

sentir que o melhor é repartir,

parir.

Que beleza,

tocar as cordas de um violão,

achar um máximo um prato de feijão,

dizer sim quando podia dizer não,

ser capaz de estender sempre a mão,

nunca ter medo de abrir o coração.

Nunca ter medo de abrir o coração,

que beleza!

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Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 04/05/2011
Reeditado em 04/05/2011
Código do texto: T2949214
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