Com carinho dedilhada.
O minha viola caprichosa
Se acomoda aqui no meu peito
Vem com a minha alma ansiosa
Elaborar pra mim um dueto.
Falando de coisas boas
Que essa vida oferece
Com meiguice um hino entoa
Sobre o que nunca se esquece.
Com carinho dedilhada
Por um humilde trovador
Que é amante da madrugada
E de doces versos de amor.
Viola és a compania
Que toda paixão requer
E a ternura da poesia
De um sorriso de mulher.
O teu coração de madeira
E a tua vós meiga de aço
Solicita da guria faceira
O calor de um abraço.