Com carinho dedilhada.

O minha viola caprichosa

Se acomoda aqui no meu peito

Vem com a minha alma ansiosa

Elaborar pra mim um dueto.

Falando de coisas boas

Que essa vida oferece

Com meiguice um hino entoa

Sobre o que nunca se esquece.

Com carinho dedilhada

Por um humilde trovador

Que é amante da madrugada

E de doces versos de amor.

Viola és a compania

Que toda paixão requer

E a ternura da poesia

De um sorriso de mulher.

O teu coração de madeira

E a tua vós meiga de aço

Solicita da guria faceira

O calor de um abraço.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 24/04/2011
Código do texto: T2928086
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