Manhã de Sol
Mais uma vez jovem, me repetem a escolha
do toque ou não da mão de alguém.
Até o mais aldas desejo por fim se sessa
o riff certo, palavras que se foram,
só levo na memória as lágrimas tocando minha alma.
O melhor sorriso, um livro e uma rosa.
As preces, as perguntas a Deus, o prazer de voar
de ser nada mais que alguém a andar descalço.
Retorna ou renasce entre um e outro,
fora do livro eu digo meu amigo,
eu não acredito que a guerra ou a morte;
que nada caia diante de uma manhã...
O sol revelando sua face, uma vez que a lua se foi
removendo a pintura a qual não desaparece da lembrança.
Os ratos vieram me contar
do marasmo falso do sol,
O enigma justo, a frenética dança da farsa.
Os seus raios arrancam as vozes, e prendem as más harmonias.
O tato ousa mesmo herdando a dor
e com o menor de toda a glória, piora a dor dentro de mim,
rasga, escorre o líquido , o fruto; fora daqui...livre.