Manhã de Sol

Mais uma vez jovem, me repetem a escolha

do toque ou não da mão de alguém.

Até o mais aldas desejo por fim se sessa

o riff certo, palavras que se foram,

só levo na memória as lágrimas tocando minha alma.

O melhor sorriso, um livro e uma rosa.

As preces, as perguntas a Deus, o prazer de voar

de ser nada mais que alguém a andar descalço.

Retorna ou renasce entre um e outro,

fora do livro eu digo meu amigo,

eu não acredito que a guerra ou a morte;

que nada caia diante de uma manhã...

O sol revelando sua face, uma vez que a lua se foi

removendo a pintura a qual não desaparece da lembrança.

Os ratos vieram me contar

do marasmo falso do sol,

O enigma justo, a frenética dança da farsa.

Os seus raios arrancam as vozes, e prendem as más harmonias.

O tato ousa mesmo herdando a dor

e com o menor de toda a glória, piora a dor dentro de mim,

rasga, escorre o líquido , o fruto; fora daqui...livre.

wilsom mel
Enviado por wilsom mel em 23/04/2011
Código do texto: T2926745
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