Nação de Poetas

os jornais ja nao falam mais,

o radio nao toca o amor,

a vida nao é mais a mesma,

foi-se mais um ator.

quero gritar bem mais alto,

mostrar que ainda vivemos,

mas nem toda essa coragem,

deixa o meu povo atento.

nao ligo para o que dizem,

e ainda nao ligo pra guerra,

nao ligo para essa gente,

que adora viver na miseria.

é facil dizer que vai vir,

que falta só alguns dias,

poetas nascem todo dia,

mas temem poder emergir.

e nao é com rimas pobres,

que vou levantar minha gente,

nem com armas de prata e cobre,

mandando sairem da frente.

querendo ou nao nos chegamos,

ao ponto mais alto da torre,

podem até estar nos cercando,

mas nos temem descer pela noite.

O olhar mais frio, felino.

olhando para os nossos olhos,

matando a esperança de morte,

transformando essa musica em hino.

nao quero parar de seguir,

cantando minhas boas novas,

é verdade podemos sorrir,

mas vivemos num ninho de cobras.

quero pegar os jornais,

e ver a nossa plateia,

gritando hinos de guerra

e surgindo das cinzas na terra.

o grito mais alto e tocante,

agora é tambem aquele refrão

é um olhar pentrante,

como o sangue escorrendo no chão.

Podem dizer que sou louco,

estou bem mais forte na guerra,

quero salvar essa gente,

que adora viver na miseria.

nao quero saber se virás,

ou se um dia chegara de repente,

nossa nação de poetas

agora esta mais contente.

agora esta mais contente...

Lê Carbah
Enviado por Lê Carbah em 16/04/2011
Código do texto: T2912701
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