Equilibrio

Meu equilibrio é meu abismo, um precipicío

A procura de uma nova legião

A procura de uma nova inspiração

O mundo está tão desvirtuado

Agora matar crianças é ser puro

Puro, desgraçado

Louco, desnorteado

Matou minha alma

Com sua palavra

Desprezível humana

Alma fria, vazia

Mentir é ser honesta

No meio da orquestra

Tiros, mata, bala barata

Vida bandida

Bandida roubou um coração

No equilibrio, abismo distante

No fundo segurar a sua mão

No fundo precipicío esquecido

Esqueci um coração

Da bandida que roubou

E do "PURO" que matou

Mundo qua mudança

Ainda sou a esperança

Dos olhos das crianças

E do "PURO" que as matou

Shirlei de Melo
Enviado por Shirlei de Melo em 13/04/2011
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T2905956
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