O que é que tem aí?
Canta , eu teu canto mudo,
Traz de tudo, funda minha noite só.
Cala, comigo não foi,
O resultado tá na cara, não me fala.
Ôô, O que é que tem aí?
O que é que não pode me dar.
Ôô, tá tão assim;
Porque quando me cala, me força,me molda, me poda,
A verdade sabe que não é tão certa quando vem a dor
É a doença que traz tanta malícia, malícia.
Quando canto, quanto cavo vou fundo,
Bate sempre lá no fundo,
a vontade de entender:
Como pode, como pode, como pode esquecer assim.
Como pode, como pode, como pode esquecer de mim.