Na soleira da porta
Era a bela Maria,
que quando eu a via,
transformava a noite fria,
em dia.
Subia a ladeira,
buscava madeira,
acendia a fogueira,
para nos esquentar.
E ficava sentada na soleira da porta,
e ficava sentada na soleira da porta.
Era Maria,
meu amor, minha rima,
minha poesia,
que transformava a noite fria,
em dia.
E ficava sentada na soleira da porta,
e ficava sentada na soleira da porta.
Ela me esquentava,
e me acendia,
transformava nossa relação,
na mais pura poesia.
E ficava sentada na soleira da porta,
e ficava sentada na soleira da porta.