Meu brio à Sombra da Fada

As mãos de uma fada ultrapassaram o meu peito,

Para terminarem de tecer o véu que os anjos começaram e não acabaram.

Esse esboço que se esforça que sofre na luta contra a inexistência

Alcança a vitória quando perde tudo e no colo da fada redescobri o mundo.

Só então percebe sob o seio dela que a morte está condenada...

A morrer aos poucos.

E aos poucos vai notando que a noite se rende aos toques do sol.

E indo embora de mansinho se esvai a fumaça para'lém do atol

Em que está o amor.

Existe em algum idioma palavras que narrem o Portal?

Adormecido que repousa tranquilo

Nos lábios que o sonho escolheu pra varal

Ao instante em que o tempo recolhe seus passos e esquece que tem que passar...

A, a ,a a, a, a, a...

As várias faces que compõem o céu,

São farelos de brisa,

Redes para nuvens que...

Sonolentas bocejam enquanto contemplam o encanto,

Cantado com notas feitas de açúcar,

Ao peito que agora não mais reluta e se rende de vez ao vôo com a

Fada Manu... Manu uuuh...

Manuscritos redigidos na beira da praia do meu coração,

Ilustram o mistério da face que tem minha alma...

Mas fada... mergulhe comigo... segure em minhas mãos...

Entremos juntos no mar que o amor escolheu para navegar.

Denilson Rocha
Enviado por Denilson Rocha em 02/03/2011
Reeditado em 03/03/2011
Código do texto: T2824256
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