Saudades

Eu mendigo o dia que meu olhar viu o seu

Minudencio cada instante do teu olhar nos olhos meus

Me reacalmo na tua voz, no cheiro teu

Que ficaram tatuados na memória

Na essência do meu eu

E devoro com saudades

Tudo que aconteceu

Sinto sede da primeira noite

Que meu corpo se encontrou no teu

Por isso guardo os lençóis

E tudo que é escasso, que é seu

E me afogo na sede de ainda ter em mim

O que em ti há tempos já se perdeu

A tua alma na minha alma

Um olá, um adeus...

Volto e mendigo tudo outra vez

Nunca cansado

Escuto o DVD do Chico Buarque que outrora você me deu

E redevoro com saudades

Tudo que também não aconteceu

Sinto mais sede, e mais fome de tudo que se perdeu

Por isso guardo os lençóis

E tudo que é escasso, que é seu

E me afogo na sede de ainda ter em mim

O que em ti há tempos já se perdeu

A tua alma na minha alma

Era divino se fez ateu

E hoje jaz entre saudades e o teu amargo adeus...

Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 01/03/2011
Reeditado em 10/10/2011
Código do texto: T2821219
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