DIGA LÁ, DIGA LÁ

Diga lá, diga lá,

o que Deus fez quando estava mais inspirada?

Não foi o céu, os gostos, o ar,

não foram os cheiros, o carlor, o paladar.

Diga lá, diga lá,

o que Deus fez quando estava mais inspirada?

Não foram as cores, os formatos, os amores,

nem foi a saudade, a alegria, tantas dores.

Diga lá, diga lá,

o que Deus fez quando estava mais inspirada?

Não foi o medo, o sorriso, a generosidade,

nem foram as plantas, a fé, felicidade.

Diga lá, diga lá,

o que Deus fez quando estava mais inspirada?

Não foram os riachos, as nuvens, o perdão,

nem foram as conchas, o fogo, a paixão.

Diga lá, diga lá,

o que Deus fez quando estava mais inspirada?

Não foram as texturas, os gozos, a emoção.

nem foram os temperos, a noite, a ilusão.

Diga lá, diga lá,

o que Deus fez quando estava mais inspirada?

Não foram as flores, as aves, as grutas,

nem foi o homem, os peixes, as frutas.

Quando Deus ficou mais inspirada,

fez a criatura mais perfeita que poderia imaginar,

fez a sua alma com o melhor que o universo tinha pra dar,

completou com o que tinha guardado pra mais ninguém,

encheu de alegria sem fim e disse amém.

Com a missão cumprida tudo estava certo

Nada mais precisava ser feito ou corrigido

Deus então foi descansar sossegada

Porque a sua obra estava acabada.

E foi assim que Deus fez o cachorro.

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na letra acima e assim poderemos dividir o resultado deste trabalho (quem sabe não fazemos uma música de sucesso???)

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Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 24/02/2011
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2811441
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