DESARMADO
Por do sol já não é tão normal, desigual
E o vento sopra um acorde dissonante, natural
E a brisa fria acaricia um rosto triste
Desarmado, sem você
Fecho as lembranças em um álbum antigo
E o travesseiro a me ninar
E o sol confuso ilumina meu olhar
Desarmado, sem você
E sem asas eu me encontrei
Sem destino embriaguei
Leve tudo que deixei!
Desarmado estou
Perdido entre nosso amor
Escondido nos versos que te dei
Das nossas arranhaduras ficaram marcas, intencional
Inverdades de desejos ,passional
E a voz tão dura refletiu entre as rachaduras
Desarmado , sem você
Abro a janela e vejo o nascer do sol,
E as nuvens meigas a me ninar
E o grito seco procurando teu nome,
Desarmado , sem você
E sem asas eu me encontrei
Sem destino embriaguei
Leve tudo que deixei!
YANA MOURA E PEDRO ROCHA