Letra de música n.3 - (rap de McSilvinha)
DIGA NÃO AO PRECONCEITO
A base da discriminação
pode ser caso de etnia
ou distanciamento social
e não começa no coração.
E se chega a dar-nos alergia
a pobreza em sua agonia
ou se vemos a obesidade
como um erro da pessoa,
rindo delas ... e coisa e tal...
aah! então isso é fatal
e não é nada à toa
que tanto fazemos sofrer
essas tão tristes pessoas.
Basta ser bom observador
para vermos a dor humana
e a desumana hipocrisia
no nosso corrido dia a dia.
Todos negam o que sentem,
mas a sociedade discrimina:
uma senhora ... da menina,
um idoso... do bobo moleque
seja de favela ou de palacete.
Se os gays morrem na esquina
nas pancadas de um porrete,
sem haver quem o Mal breque,
também separamos em camadas
as pessoas bem ou mal-amadas:
O deficiente a gente esquece.
Cada drogado é só o velhaco.
Visitar doente é um saco!
O anão não sente emoção?
Vejo que o surdinho não namora
e botamos o gordinho porta afora.
Se um preto só quer a loira prosa,
ele não inverte o preconceito?
Ah! mas isso tudo é aceito
por baixo dos podres panos
pelas almas mentirosas
em piadas inescrupulosas.
E como tudo isso é insano -
coisa de asno ou de potro:
se coloque no lugar do outro!
Se o seu filho apanha
na porta da escola
e eu acho acidental;
se eu dei a pouca esmola
ao menininho do farol
ao invés de o encaminhar
para que fosse estudar -
até onde vou tudo enrolar
achando que isso é natural,
e que a sociedade atual
é só alegria no dia a dia,
quando tudo é tão desigual
sob essa vida, sob esse sol.
Tome tento então, meu amigo e irmão,
e lembre de fato do que é a Compaixão!
Rap de McSilvinha
****
Silvia Regina Costa Lima
1 de fevereiro de 2011
DIGA NÃO AO PRECONCEITO
A base da discriminação
pode ser caso de etnia
ou distanciamento social
e não começa no coração.
E se chega a dar-nos alergia
a pobreza em sua agonia
ou se vemos a obesidade
como um erro da pessoa,
rindo delas ... e coisa e tal...
aah! então isso é fatal
e não é nada à toa
que tanto fazemos sofrer
essas tão tristes pessoas.
Basta ser bom observador
para vermos a dor humana
e a desumana hipocrisia
no nosso corrido dia a dia.
Todos negam o que sentem,
mas a sociedade discrimina:
uma senhora ... da menina,
um idoso... do bobo moleque
seja de favela ou de palacete.
Se os gays morrem na esquina
nas pancadas de um porrete,
sem haver quem o Mal breque,
também separamos em camadas
as pessoas bem ou mal-amadas:
O deficiente a gente esquece.
Cada drogado é só o velhaco.
Visitar doente é um saco!
O anão não sente emoção?
Vejo que o surdinho não namora
e botamos o gordinho porta afora.
Se um preto só quer a loira prosa,
ele não inverte o preconceito?
Ah! mas isso tudo é aceito
por baixo dos podres panos
pelas almas mentirosas
em piadas inescrupulosas.
E como tudo isso é insano -
coisa de asno ou de potro:
se coloque no lugar do outro!
Se o seu filho apanha
na porta da escola
e eu acho acidental;
se eu dei a pouca esmola
ao menininho do farol
ao invés de o encaminhar
para que fosse estudar -
até onde vou tudo enrolar
achando que isso é natural,
e que a sociedade atual
é só alegria no dia a dia,
quando tudo é tão desigual
sob essa vida, sob esse sol.
Tome tento então, meu amigo e irmão,
e lembre de fato do que é a Compaixão!
Rap de McSilvinha
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Silvia Regina Costa Lima
1 de fevereiro de 2011