Às margens do rio be

Vencidos e perdidos,

Segundos e o vazio

De frente para o destino

Às margens do rio.

Cala a noite e o dia

A lua clara não abriga

Horizonte te escondia

Beleza de morte e vida

Gente brilhante

Dedicados aos instantes

Felicidade errante

Paisagem degradante

Mas de sóis tão distantes

Não se divide um homem.

De amor constante

Faz-se o homem errante.

Da vida dispersante busca-se

O destino constante de

Haver perdido e chorado

Um amor tão distante.

O que vale fazer o que

Não se quer viver.

Chora-se baixinho

O amor que se há de perder.

Enxergo em teus olhos

Meus erros passados

Porém calo no silêncio

O velho lado errado.

E sonhas com o príncipe encantado,

Porém, esqueces que a noite,

Em vez de príncipe, só lhe

Trará o sonho fugaz e dourado.

Seguimos vazios embaixo

De um sol tão brilhante,

Sabemos por tudo, que

Nunca seremos amantes.

Renato Galvão
Enviado por Renato Galvão em 22/01/2011
Reeditado em 01/07/2018
Código do texto: T2744848
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