Às margens do rio be
Vencidos e perdidos,
Segundos e o vazio
De frente para o destino
Às margens do rio.
Cala a noite e o dia
A lua clara não abriga
Horizonte te escondia
Beleza de morte e vida
Gente brilhante
Dedicados aos instantes
Felicidade errante
Paisagem degradante
Mas de sóis tão distantes
Não se divide um homem.
De amor constante
Faz-se o homem errante.
Da vida dispersante busca-se
O destino constante de
Haver perdido e chorado
Um amor tão distante.
O que vale fazer o que
Não se quer viver.
Chora-se baixinho
O amor que se há de perder.
Enxergo em teus olhos
Meus erros passados
Porém calo no silêncio
O velho lado errado.
E sonhas com o príncipe encantado,
Porém, esqueces que a noite,
Em vez de príncipe, só lhe
Trará o sonho fugaz e dourado.
Seguimos vazios embaixo
De um sol tão brilhante,
Sabemos por tudo, que
Nunca seremos amantes.