AI, QUANTA SAUDADE!
À Marina Alves,
para sua belíssima e emocionante poesia
“Vidinha simples”
Ai, quanta saudade...
Do mato verde
Crescendo no meu quintal.
Das escapadas
No meio do milharal
Da luz da lua
Que era clara, de verdade!
Ai, quanta lembrança...
Dói em meu peito
Quando me lembro da roça
Da chuvarada
Molhando nossa palhoça
E o meu pai
Que não perdia a esperança...
Ai, saudade louca...
Do milho verde
Que em meu quintal, crescia,
Quanto carinho
Com que minha mãe fazia
As pamonhas...
Que até me dá água na boca!
Ai, meu Deus, jamais!
Aquela vida
Pra trás eu deixaria
Vidinha simples
Mas quanto bem me fazia
Em minha infância
Em terras de Minas Gerais!
Agradecendo e publicando
os belos versos dos amigos
que nos prestigiam
Valeu, amigos.
Beijos
(Milla)
Aí Que Bom é Acordar
Ouvindo o Canto Do Sábiá,
É Ovo No Ninho Pegá
Para Com Pão Caseiro Saborear!!!
Aí!!! Que Bom e Lindo
É O Alvorecer
Que Mesmo Sem Ver,
Já Dá Pra Saber,
Que Mais Flores
Vão Aparecer
E Que Os Colibris
Vão Vir Aqui!!
Aí Que Bom
É Um Cafézinho
Com Pão De Queijo Quentinho
Olhando As Árvores
E Seus Frutinhos!!!
Aplausos Poéticos
A Sua Doce Saudade!!!
Se Quiser Vir Passear,
Vivo Neste Humilde Lugar!!!
(Vana Fraga)
Ai, ai, ai!
Que saudade da minha terra
Da minha palhoça
Que tão longe deixei
Era uma infância de felicidade
Uma saudade que cala uma voz
Um passado que agora é saudade.
(Onofre Ferreira do Prado)
O cantar da cachoeira,
o arrulho da rolinha,
o ranger de uma porteira...
Oh saudade que é só minha!
(Celina Figueiredo)