abraços vazios
triste
sozinho
olhos molhados
perdidos pelo caminho
braços acostumados
a terem seus abraços vazios
não, não imploro
por algumas poucas penas
por parcos carinhos
eu aqui me consolo
quando me deito quieto no colo
do meu violão arredio
nas notas do samba-canção
que eu crio
que eu canto
por horas e horas a fio