abraços vazios

triste

sozinho

olhos molhados

perdidos pelo caminho

braços acostumados

a terem seus abraços vazios

não, não imploro

por algumas poucas penas

por parcos carinhos

eu aqui me consolo

quando me deito quieto no colo

do meu violão arredio

nas notas do samba-canção

que eu crio

que eu canto

por horas e horas a fio

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 05/01/2011
Código do texto: T2711733