AMANDA

Um amor maluco,

um vírus que me mata aos poucos.

Prendo os cabelos à dor,

meio à tua orgia.

Em cada traço, te olhar,

me deixa ainda mais louco

e me consome o ar de cada dia.

Amanda...Amanda...

Eternamente Amanda.

O meu desejo,

explode na lembrança

dos olhos verdes e teu sorriso

que me desafia.

Morro aos poucos,

mas vivo na esperança.

Um bardo errante a cantar tua poesia.

Amanda...Amanda...

Eternamente Amanda.

Na tua imagem

me vejo numa dança,

alucinado a bailar na ventania.

Loira e fugaz

delira essa criança

na oração de minha fantasia.

Amanda...Amanda...

Eternamente Amanda.

Pra te encontrar,

preciso mais que sorte.

Sigo teu carro, teu cheiro, tua magia.

Melhor um encontro às cinco com a morte,

que o açoite dessa dúvida fria.

Te amo...te amo...

Eternamente Amanda!

Álvaro Francisco Frazão.

Ps. Poderá ser cantado, com ma música Yolanda de Chico Buarque.