Selva de cimento.

Mamãe estou debruçado

Na janela do apartamento

Apreciando o movimento

As onze e meia da noite

Estou muito chateado

Tenho um coração em brasa

É grande a saudade de casa

Essa lembrança é um açoite.

Vou te falar um pouquinho

Sobre essa cidade enorme

Mamãe aqui ninguem dorme

E tudo é só pressa e correria

Sinto falta do teu carinho

Eita que gente mais agitada

Que não tem tempo pra nada

Nem mesmo pra um bom dia.

Enlouqueçe o barulho de motores

Aqui nessa selva de cimento

Eu só procuro um discernimento

Pra loucura dessa demanda

Ai que saudade tenho das flores

Do jardim que eu cultivava

E domingo de manhã eu apreciava

O mundo da nossa varanda.

Mamãe é ai que mora a paz

De que teu filho mais precisa

Não sou um homem que visa

Essa ganancia desenfreada

Hoje me dei um tempo,olhei pra traz

E por isso que escrevi chorando

Mamãe breve teu filho ta voltando

Pou favor fique de olho na estrada.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 06/10/2010
Código do texto: T2542052
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