Canção da espera

 

Nas formas dos meus sentidos

D’onde vêm a minha essência,

Baila os teus cabelos compridos

Sem forma e nem aparência.

 

No infinito onde te guardo,

A rogar por teu amor eterno

Carrego as costas o meu fardo

A não descumprir o amar sincero.

 

Como os ventos você me passa

Sem me enxergar aqui na terra,

E como se eu fosse uma farsa

Bem lá ao sul você se encerra.

 

Nesses ventos em contra mão

Estão os meus olhos a cegar,

E dentre o meu corpo o coração

Só te guarda à hora de chegar.

 

E como a esperança é sem fim,

Eu vou ti esperar por todo o tempo...

Que você se esbarre sobre mim

Dentre os séculos em movimento.

 

(Poeta Dolandmay)


 

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 01/10/2010
Reeditado em 16/07/2013
Código do texto: T2531544
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