PRÉDIOS
Cinzas, azuis, transparentes
metálicos, feito latas, pratas
Sinuosos, majestosos, envolventes
Com antenas de formas fartas
Gira, gira o mundo imundo
Aranha o universo, arranha-céu
Faz rasgo na atmosfera profundo
Escreve mil destinos ao léu
Prédios carregas sentimentos
Prédios cheios de momentos
Histórias cravadas em memória
Histórias desenhadas no tempo
Quedas, fogos, tormentos
Resgates, coragem e vitória
São livros
São vivos
São ecos
poéticos
Tão céticos
são prédios
São livros
São vivos
São ecos
poéticos
Tão céticos
são prédios