Aqueles labios de mel.
A minha viola charmosa
Não quer sair dos meus braços
E carente dos meus abraços
Como um colibri da rosa.
Dez cordas choram sentidas
Emoldurando o meu verso
Livre e solto no universo
Abrindo as paginas da vida.
Vai desvendando meu segredo
Que eu guardei com tanto zêlo
Entoando e fazendo apelo
Pra me desvensilhar do medo.
Gritar o nome dela bem alto
Satisfazendo a minha vontade
Sepultando essa insana saudade
Sem cruz na beira desse asfalto.
De uma estrada que vai me levar
Aos braços dela diretamente
Onde ansioso e carinhosamente
Aqueles labios de mel vou beijar.