Guerras

Olhares diabólicos, tiram lágrimas de olhos aflitos

Não diga que não, pois sei que quer o sim

Dedilhando o piano triste à solar.

Olhos vendados , espelhos quebrados

O que me resta é só cantar.

No crepúsculo eterno revivo pensamentos

Misérias no vômito do Diabo

Misérias no sangue das crianças

O vômito miserável escorre de seu rosto

Censura dos lábios, que assobiam canções de Guerras

Cadê o que estava prometido

Cadê o que estava escrito

Venha até a mim e será salvo.

Olhos furados sem sangrar

Respiro poeiras das guerras

Mergulhada no sangue dos anjos caídos

Assim descansa a humanidade sem ter um fim.

Iago Cornacioni
Enviado por Iago Cornacioni em 08/09/2010
Código do texto: T2485636
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