Elegia

Elegia, elegia

Elegia, elegia

A mente insensibilizada, sem força vazia

Vivendo na escura presença ilusão do dia

E a qualquer tempestade então, se aprodecerá

Onde estará teu corpo agora?

A alma perdida, por onde se aflora?

Inocência, inconsciência!

O que faz ferver teus olhos escuros?

O que faz rever fatos do futuro?

Independência, inconseqüência!

As pontas de cinza ressaltam suas veias

Seus passos se perdem tão trêmulos ao chão

As páginas de sua vida se espalham na areia

E assim termina mais uma história ou qualquer versão

Não quero te ver entregue a intorpecência

Andando na chuva, despida e sem ninguém

Eu vou te buscar sob a tua resistência

Não quero um suicídio precoce pra ninguém

Elegia, elegia

Elegia, elegia

(repete)

lucheco
Enviado por lucheco em 19/09/2006
Código do texto: T244471