AVE MADRUGUEIRA

C
omédia amarga,falso viver
Rindo disso e daquilo outro,
sem assim querer,
Furtados de algum direito de risada
reverenciando a vida que corre quebrantada
E lenta...

Lentidão que mata,
convivendo com espíritos nobres ou porcos
Por Ad-eterno em caminhos sempre tortos
"Satisfeitos"enterrando entre espinhos
Os nossos mortos.

Que vão-se de repente
Que fazem-se ausentes
sem nem tempo para Adeus
Maculando a paz dos seus
Que choram

Feito tiro no infinito
não há eco,não há grito...
é a Ave Madrugueira vai levando
Toda alma inquieta,oceano a dentro de dor polar,

é a Ave Madrugueira,transformando
Essa alma tão serena em Oceano 
de paz tropical.
Bú Martins
Enviado por Bú Martins em 12/08/2010
Reeditado em 13/08/2010
Código do texto: T2434652
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