prazeres da vida
A nostálgica floresta que redime
Este furor assimétrico e úmido,
Constrange a sossegada literatura
Do seu combate deserto
Ligado ao seu abduzido torno.
Enlaça esta ressentida força
De linho derradeiro e condicional,
Abrasando esta força apolítica
Neste confronto da luta tradicional.
O seu impasse é corrosivo
E cheio de obstáculos,
Pois desbravasse a sonata
Força dos seus retalhos.
Os prazeres da vida se resultam
Em indiferenças incalculáveis,
Sabendo que, este domínio escarnece
Os desejos dos seu contrastes inflamáveis.
A majoritária instituição derradeira
Abrasa o destino deste enterro mudo,
Vê-se uma afronta ao silêncio da vida
Diante deste mundo obscuro.