Lembrança

(Por Onofre Ferreira do Prado)

Eu preciso reencontrar a minha paz,

Eu preciso libertar meu coração;

Do passado que não volta nunca mais,

Do passado só ficou uma ilusão.

Preciso entender que sempre foi assim,

Que no mundo nada dura eternamente.

Tudo nasce, tudo passa e chega ao fim,

Dura é a lembrança até a vida se ausente.

N. A. Na condição de leitor assíduo e atento dos poetas da geração romântica, notadamente os da segunda geração, reconheço que recebi deles, algumas influências na forma de escrever. Todavia, do contrário de alguns, enfatizo que, o otimismo e a alegria pela vida, sempre fizeram parte de mim. Olhando assim, os textos semelhantes a este, com os traços de tristeza, não devem ser interpretados como um sentimento de amargura da alma, do meu-eu. Tudo se deve, imaginando que a mistura do alegre com o triste possam ser essencialmente relevantes e, devem funcionar não apenas como um acicate, nem como um alimentador de almas, mas também, como forma de expressão maior dentro da poesia.

Onofre Ferreira do Prado
Enviado por Onofre Ferreira do Prado em 15/07/2010
Reeditado em 16/07/2010
Código do texto: T2379458
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