Não por mim (A Lord Byron)
Oh Senhor!
Inclina-me seus ouvidos
Mostra-me sua face!
Não quero crenças, abomino as superstições
A minha busca é somente pelo conhecimento
Não recues de mim nesse momento.
Mesmo eu estando assim
Pude ouvir o som da pá, parecia-me...
Uma violação, fincando no solo sagrado dos mortos!
Jazigo fúnebre violado ternamente
Depois, os pedaços de madeira se quebraram
E a tampa foi levantada...
Mexeram em meus ossos, ergueram o meu crânio!
Novamente, pude sentir o calor dos raios solares
E, agora que meu cérebro foi carcomido pelos vermes.
Encha-o de vinho, brinda-me e beba-o!
Enquanto há tempo de fazê-lo; quem se engana?
Não por mim, mas pela existência da raça humana.
Enquanto há tempo de fazê-lo; quem se engana?
Enquanto há tempo; quem se engana?
Não por mim...
Mas, pela existência da raça humana.
Pela existência da raça humana.
Não por mim!
*A Lord Byron (1788 - 1824).