ATÉ O FIM DO MEU VIVER

Minha alma padece inquieta

Meu coração palpita mas não desperta

Entorpecida e tremula de frio

Na solidão atroz do meu vazio

Reflito sobre o que além mais me espera

Na penumbra o gosto da saudade amarga

E meu silencio abafado indaga

Será amanhã um novo dia

Ou apenas hoje tempo de ventania

É o que nos resta, uma lembrança vaga

É preferivel não entender

É impossivel te esquecer

É bem melhor não saber

Se vai ser assim pra sempre

Se vais estar em minha mente

Até o fim do meu viver

É bem mais forte que minha vontade

Perdi meu chão, meu ar, minha tranquilidade

Espectros do sol vem me assombrar

Daria meu mundo pra não ter que aceitar

Me perder de mim, minha outra metade

É preferivel não entender

É impossivel te esquecer

É bem melhor não saber

Se vai ser assim pra sempre

Se vais estar em minha mente

Até o fim do meu viver

Caterine Araújo
Enviado por Caterine Araújo em 19/05/2010
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