Sem razão para parar.
Como via a vida
Hoje não sei ver
Se um dia eu a vi
Minha mão não sabe mais ler
Virei um cego de vista
Como a vista era avista
Onde o horizonte se vestia
Para se emaranhar distante
Em meio ao louvado exuberante
Antes eu tinha eu sei que tinha
Um princípio
Desde o inicio
Que agora sei lá onde foi
Que eu acertei por onde
Hoje em rima é que o dia faz de bom
O que sigo desta vida deste som
Assim que é tudo isso
Puxa santa maria me tire o pranto juizo.