Arranhões do desamor.
Quando a verdade se escarna
É que as entranhas assustam,
Trago comigo essa tristeza
Que não passa
Que os arranhões
Num lampejo mostram!
Quanta hipocrisia
As vezes pela vida toda afora,
Neste lamento imaturo
Canto o amor
Que a muito foi embora
E a conveniência mantém a farsa.