CANTO DE AMOR SEM FIM

Um canto de amor e de dor

A canção que não foi tardia

Que na estrada cantou a alegria

O canto cantado ao homem indiferente

Derramado em suor e sangue

E na canção final a solidão

Um altar para o sacrifício

Cantar para salvar

Romanos e judeus

Para salvar a inteira nação.

A melodia não estava nos versos

Não cantava em agudo

Nem usava recurso vocal

A grande canção

Foi por Ele cantada em gestos

A cruz o instrumento oficial

O chicote fazia sua vez

A platéia assistia a cena

Sem ter uma ação

Diante de seu ato não igual.

O homem terreno tão desumano

Não se importou se morria um Rei

E agora pisoteia sem dó a sua lei

Talvez os braços abertos

O corpo todo dilacerado

Para o homem nada importou

Um herói esquecido

Sofreu judeu judiado

Um caso eterno de amor.

Anderson Alcântara
Enviado por Anderson Alcântara em 06/04/2010
Código do texto: T2180208