CANTO DE AMOR SEM FIM
Um canto de amor e de dor
A canção que não foi tardia
Que na estrada cantou a alegria
O canto cantado ao homem indiferente
Derramado em suor e sangue
E na canção final a solidão
Um altar para o sacrifício
Cantar para salvar
Romanos e judeus
Para salvar a inteira nação.
A melodia não estava nos versos
Não cantava em agudo
Nem usava recurso vocal
A grande canção
Foi por Ele cantada em gestos
A cruz o instrumento oficial
O chicote fazia sua vez
A platéia assistia a cena
Sem ter uma ação
Diante de seu ato não igual.
O homem terreno tão desumano
Não se importou se morria um Rei
E agora pisoteia sem dó a sua lei
Talvez os braços abertos
O corpo todo dilacerado
Para o homem nada importou
Um herói esquecido
Sofreu judeu judiado
Um caso eterno de amor.