Mundo

Nunca mais ver você partir

Como alguém fiel que persegue sem dor

Caminhando entre falsas leis

Percorrendo rios de promessas fáceis

Trilogias, peças não montadas

Animais exaustos, o mundo em clamor!

Sangue quente, vinho doce fervente

Nuvens passageiras, o tempo é o Senhor!

Êêêêê, olhares bandidos, olhares mundanos, olhares profanos...

Êêêêê, histórias concretas, clamores urbanos, viagens insanas...

Êêêêê, histórias perdidas, clamores sofridos, poeiras do tempo...

Quem disser que nasceu assim

Tão bem lapidado, sem mancha qualquer

Dita regras de mentiras no ar

Colhendo os frutos de palavras do Mal

Olhos negros, faces bronzeadas

Corpos inundados, é o espelho do umbral

Vou além, seqüestrar suas asas

Vou morar no Céu, pra rir de todos daqui!

Êêêêê, contratos de morte, pessoas de sorte, venenos dosados

Êêêêê, cadeiras de nobres, palavras da morte, atos que cobrem

Êêêêê, figuras repetem as mesmas ciladas dos anos passados!

Terremotos vem e espalham a dor

Canetas assinam declarações de guerras

Santos vêm pra trazer o Bem

Correntes de alerta

Tempestades virão!

Terra em plena convulsão

Cheia de dor, de espanto e calor

Máfias cobram o preço do Sagrado

Animais valem mais que o bebê nascido!

Êêêêê, pessoas doentes, crenças nefastas, pastores de cães

Êêêêê, segredos abertos, viagens sem volta, Igrejas de Fome!

Êêêêê, karmas perdidos, “Santos” famintos, meninas com sede!

Êêêêê, olhares bandidos, olhares mundanos, olhares profanos...

Êêêêê, histórias concretas, clamores urbanos, viagens insanas...

Êêêêê, histórias perdidas, clamores sofridos, poeiras do tempo...

Rônaldy Lemos
Enviado por Rônaldy Lemos em 05/04/2010
Código do texto: T2177831
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