Olhares

O teu olhar candomblecista
O meu olhar ateu
Acatamentos sãos
Não são teus
A tua paz demora (demora)
E em vão chamas por deus

Em vão chamas por deus
Se ele existe parece que te esqueceu
Então tu choras (e choras)
Nos braços meus

Os braços meus
São apenas teu
É o teu abrigo
Apenas teu

Eu só não entendo porque ainda choras
Por aquele que te esqueceu...

A dor dos olhos teus
O vazio dos olhos meus
Os nossos olhares se devoram
O perigo nos devora
O pra sempre que não temos.
Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 03/04/2010
Reeditado em 29/09/2010
Código do texto: T2174733
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