A Poesia das Tripas
Abro-te como um pergaminho
Passo meus dedos pelo fio esguio
Salpico suas vértebras e seus mamilos
Escombros enrugados de um ininterrupto rio
Martelo suas veias em um véu espesso
Sigo seus lábios tecendo um gesso
Mostro todas os pêlos em cima do berço
Meço suas rédeas e seus membros em um terço