A Poesia das Tripas

Abro-te como um pergaminho

Passo meus dedos pelo fio esguio

Salpico suas vértebras e seus mamilos

Escombros enrugados de um ininterrupto rio

Martelo suas veias em um véu espesso

Sigo seus lábios tecendo um gesso

Mostro todas os pêlos em cima do berço

Meço suas rédeas e seus membros em um terço

AArK Kuga
Enviado por AArK Kuga em 25/03/2010
Código do texto: T2158842
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.