ESFINGE DO MAR
No balanço do mar/
Subindo, descendo, subindo/
No balanço do mar.
Minha direção sem bússola/
Talvez telepática/
À vista um rochedo/
Com certeza vou chegar lá/
Subindo, descendo, subindo/
No balanço do mar.
Chegando, reconheci/
A esfinge que avistara/
Não era rochedo/
E sim a deusa amada/
Seus pés entre as areias brancas/
Postura declinada/
Com seus cabelos bailando nas águas.
Senti-me extasiado/
De tantas belezas naturais/
Meu barco ancorou/
Melodicamente soou/
Uma voz que dizia:/
Eis a sereia deste mar/
Recebi seu manjar/
Aqui fiquei a lhe esperar.
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Copyright: Mauri Brandão de Medeiros
(Publicado em "Melodias maranhenses: melodias do boi. Melodias tropicais" / Mauri Brandão de Medeiros. - São Luís: Gráfica Norte Cópias, 2006. Página 43)