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Crianças brincando
A vida se esvaindo
Das folhas
Pó do sono, espelhos
Bonecos de massa
Casas pegando fogo
Ainda há vida
Estamos vivos
Que pena...
Que pena...
Palavras vazias
As cores se desbotam
Sapatos enfileirados
Correntes presas ao céu
Infinito morto
Imensidão do universo
Transparência
Ainda pulsamos
O sangue circula em minhas veias
Que pena...
Que pena...
A estrada pode ser uma, e podemos nos encontrar
Um dia