Testemunha de bons tempos.
Eita mais que saudade danada
Que hoje resolveu voltar a tona
Como uma espada desembainhada
Que sem nenhuma piedade questiona.
E o meu coração num voo rasante
Passeou na capital das Minas Gerais
Exibindo uma caneta de prata elegante
Testemunha de bons tempos que não voltam mais.
Foi com ela que eu escrevi o "cavalo emprestado"
"Pra gente nunca brigar"e "menina poetisa
Essa caneta que me faz viajar no passado
"Chapéu branco"capela azul"reluzindo na neblina.
Essa caneta está escrevendo uma história
Que só DEUS sabe como acabará um dia
Sou um poeta humilde não corro atraz de glória
Mas prometi com ela escrever um milhão de poesia.
Caneta de prata já pos em risco minha propria leberdade
Por ser parceira dessa minha alma ansiosa e atrevida
Com ela tambem escrevi "dois dedo de prosa" e tenho saudade
De quando compus"sobremesa da alma"e "flor preferida.