SINA

Às vezes a gente se cansa, dessa rotina estranha, de ser quem a gente acha que é...

As vezes a gente encherga o que antes não havia visto, o escuro, o abismo, que vive dentro da gente.

As vezes a gente é gente, em outras mal sabe o que é..

As vezes a gente se cansa, de tanto dar tiro no pé...

Se o mundo é mesmo, de tantas cores e formas, eu não entendo o sentido do choro que brota ao nascer.

Se a minha vida fosse, um grande mar de rosas, eu não precisaria me fazer florescer...

E crescer... crescer!

Pra que lado que se olha qndo não há opção..?

Onde fika os limites do pensar e da ação?

Ate onde posso ir, sem desfazer tudo que sou?

Se sou, o que sou?

Eu vou...seguindo o que não tem caminho... Eu vou, andando mesmo estando sozinho...

Eu sou, meu ego, meu sentido...

Meu seu..meu eu, em nós!

Gotas desperças, não formam um oceano... mais todas unidas formam e deformam

vidas, limpas, vindas, idas, lindas sinas de meninos e meninas ...

Tão vivos no poder do ser!

Daiane Alves
Enviado por Daiane Alves em 04/03/2010
Reeditado em 04/03/2010
Código do texto: T2120562
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