Madrugada
Paro em frente ao portão,
olhando a chuva que cai,
na madrugada serena
molhando a morena que vai
De mine saia,
com os péis descalços ,
e botas nas mãos
depressa faceira ,
pisando enchurradas que cortam o chão.
Emeio ao vendaval convido a entrar
próximo a lareira vamos olhar ,
a chuva que cai
e o vento soar da janela simples
do meu pobre lar.
somos nos dois ...
eu e ela ,
olhando a chuva da mesma janela
o tempo passa eu não desisto,
porque jamais desisto dos caprichos dela.