Sem Alarde

(*Ritmo: Samba)

No meio da tarde,

visita agendada,

eu fico a lhe esperar.

então sem alarde,

se achega e me agrada,

só veio prá me amar.

Na mão um presente,

um falso brilhante,

jurando eterno amor.

Mas sou consciente,

sou só sua amante,

contenho minha dor.

Não... não adianta sofrer.

Sei que são coisas da vida.

Vem, então vamos viver,

essa paixão reprimida.

O tempo é curto,

sou puro desejo,

lhe quero sempre assim.

Mas logo eu surto,

então eu fraquejo,

lhe quero só prá mim.

Você desconversa,

depois me confessa,

não pode mais ficar.

Já deu sua hora,

precisa ir agora,

promete vai voltar.

Não... não adianta chorar.

Sei que são coisas da vida.

É... só me resta esperar,

até que alguém se decida.

Paulinho Sorrentino
Enviado por Paulinho Sorrentino em 26/02/2010
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T2109709
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