O vento não assusta ele.

Tal qual uma folha caida

A mercê de uma ventania

Um coração que não duvida

Que vai se afogar em poesia.

Vai buscando a felicidade

E conquistando o seu espaço

Sorrindo dribla a saudade

E sonha com um meigo abraço.

O vento não assusta ele

Amor é mesmo um furacão

Mas não foge da meta dele

A turbulencia de uma paixão.

E assim vai de verso em verso

Edificando a sua simples história

Deixando a marca no universo

Com a sua forma mais simplória.

Um caipira que sofre e ama

Vinte e quatro horas por dia

Mantendo acesa uma chama

Por um milhão de poesia.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/02/2010
Código do texto: T2104078
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