O vento não assusta ele.
Tal qual uma folha caida
A mercê de uma ventania
Um coração que não duvida
Que vai se afogar em poesia.
Vai buscando a felicidade
E conquistando o seu espaço
Sorrindo dribla a saudade
E sonha com um meigo abraço.
O vento não assusta ele
Amor é mesmo um furacão
Mas não foge da meta dele
A turbulencia de uma paixão.
E assim vai de verso em verso
Edificando a sua simples história
Deixando a marca no universo
Com a sua forma mais simplória.
Um caipira que sofre e ama
Vinte e quatro horas por dia
Mantendo acesa uma chama
Por um milhão de poesia.