De Vez Em Quando
O teu nome
Deslizou na minha boca.
"Não sei de onde"
Disse com a voz mais rouca.
Pelos cigarros que traguei
E um dos cafés que já tomei:
Tô doida, tão doida...
O meu romance
Agora é caneta e papel.
Será que há chance
Pra mim que sou um eterno réu
Do ex-amor que joguei fora
Em quem pensei fora de hora?
Tô doida, tão doida...
Tô doida, tão doida...
Sem teu carinho até posso viver,
Sem tua presença ainda pago pra ver!
Não sei se é azar ou sorte.
Antes morrer assim, por morte,
Que passar de vez em quando a pensar em você.
Que passar de vez em quando a pensar em você...