Eu sou a sede de amar.

Sou aquela flor silvestre

Na beirada do caminho

Eu sou a vida campestre

E o canto de um passarinho.

Sou um espinho solitário

Pretegendo a bela rosa

Sou o trilar de um canário

Numa paineira frondosa.

Eu sou a simplicidade

De uma vida interiorana

Sou carinho e sou saudade

E o amor que nunca engana.

Eu sou a folha caida

Que o vento quer levar

Sou poesia sou vida

Eu sou a sede de amar.

Sou uma taça de vinho

Sonhando com os teus labios

Sou aquele vestido verdinho

Os teus pensamentos mais sabios.

Sou o desejo mais puro

Que só a verdade te diz

Sou um beijo sincero e juro

Que só quero te ver feliz.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 08/02/2010
Código do texto: T2075219
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