ventos do sul
nesse sul onde sopra o vento com sabor de uva
onde o vinho manifesta-se nas bocas
neste lado, nos arredores da serra,
onde o verde, brilha,
onde as águas brindam o castyellano
nesse horizonte azul, rumo a Montevidéo
os xamãs rumam a xaco,
os aspirantes rumam a selva,
às pedras, chorando
a geografia unificada,
os corações, asfixiam
a vontade de voar,
a impossibilidade de não
deixar a fantasia nos levar
por ventos ao sul.
O céu, a garnde casa,
o testemunho do ritual silencioso,
levou-me a um porto desconhecido
que abriu algusn braços,
mas não abraçou, não se deixou
não se entregou,
indicou transeuntes
às circunferência
dessa alegre atmosfera,
que ruma às videira banhadas pela
lua de quarenta graus,
nessas ,memórias sapitos
pulam sete(07) vezes,
os batidos evocam os deuses,
unificam as epopéias dos errantes,
dos brincantes,
legitimam a busca pela impossível
paz generalizada.
Martinas, Victorias,
desejos vindantes,
olhares póstumos
ao devir, às estrofes
cicundam latinos libido.