Acalanto caipira

Sou estrada, cantador, eu sou poeira

causos, versos, que vêm e vão...

sou leveza, tempestade, agonia

sou tristeza num acúmulo de paixão.

Sou cantiga, acalanto caipira

sou a viola que expressa um só cantar

sou o acorde que entoa uma melodia

e a saudade que da vida vou levar.

Sou poeira, sou aboio, cavalgada...

a ordenha que alimenta uma nação

sou o canto do vaqueiro em disparada

segurando o seu arreio em procissão.

Sou viola num acalanto caipira

com um berrante tô no campo, eu sou peão

sou o verso num repente de improviso

sertanejo...eu sou o cheiro desse chão.

* Musicado por Lio de Souza

Robson Ruas
Enviado por Robson Ruas em 24/01/2010
Reeditado em 21/10/2014
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