As contas de um balanço.

Um papel quadriculado

E uma fina lapiseira

Um poeta apaixonado

Por uma guria faceira.

Deixei de lado a matemática

Enchi os quadrinhos de versos

Pra homenagear a flor carismática

A mais bela do universo.

O papel que era destinado

As contas de um balanço

Ficou logo todo rimado

Pois de rimar não me canso.

A lapiseira estranhou

Fazendo o papel de caneta

Mas o papel muito bem exaltou

A poesia que soou perfeita.

E no escritório a mudança

Numeros virando poesia

Pra amenizar o lembrança

Dessa sorridente guria.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 24/01/2010
Código do texto: T2047542
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