Sem sentença

eu nunca estive entre vocês,

mas sempre busquei fazer a minha vez,

eu nunca perguntei aonde ir,

mas sempre tracei meu caminho,

entre um sonho e a solidão,

sem medo de ser o que sou,

perdido no meu paraíso profano,

sem destino e rasão,

Não sou culpado se escolhi, andar etre carros,

que com as pessoas nas ruas, com suas vidas planejadas sem nenhum sentido,

andando pra umamorte lenta e certa, e mesmo assim inaceitada,

(...)

suas vozes me dizem o que fazer, seu olhares me seguem,

ruas sujas me tragam não me deixam respirar, não me deixam pensar,

pois não espero por boas vontades, não pregunto quando rir e quando chorar

Não sou culpado ...

obs: escrita em 12/03/08, participação na criação - Roberto Codax -