Homem do terno branco
Rio de Janeiro,11/01/2010.
Homem do treno branco
Cheguei toda arrumada
Pra arrasar na garfieira,
Quando lá cheguei, vinha meu par.
Comigo bailar, á noite inteira.
Dançando juntinho de rosto colado.
Vi através de seus ombros, o moço me namorando.
De terno e gravata, colarinho vermelho.
Trazia nas mãos a danada cachaça.
Quando dei por mim, no meio da noite...
Procurei o malandro de terno branco
De bar em bar ficando aflita
No meio do dia do dia seguinte
Fui perceber que era mulher do Zé da fita.
Não sabia onde estava,
Sai perguntando onde morava,
Alguém me respondeu, que morava na rua do malandro da praça.
Dinah Monteiro da Costa